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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Côrte: Um Relacionamento a Maneira de Deus

Levítico 11:45.
S
A primeira vez que ouvi algo a respeito da corte, parecia um monte de regras bobas, do tempo da minha avó. Mas a ironia é que a palavra pode soar como velha, mas os princípios da corte não os são. Na verdade, como você verá, estes princípios são extremamente  necessários nos relacionamentos para
os dias de hoje.
Pense a respeito das perguntas que afligem os cristãos: Como se aproximar o suficiente de alguém para tomar uma decisão sobre o casamento sem roubar nenhum de seus
É aqui que corte começa a fazer sentido.
Antigamente os relacionamentos eram bem diferentes de hoje. Ao logo da história, casais sabiam que uma intimidade com sentido não existiria sem comprometimento. Então eles adotaram certas práticas, certas diretrizes de comum acordo para o comportamento que os ajudavam a contrapor propriamente
a intimidade com o nível de comprometimento. Um homem só buscava uma mulher romanticamente quando tinha a intenção de buscar o casamento. Ele honrava o cuidado dos pais dela ao buscar a aprovação deles para o início de seu relacionamento. Com as intenções claramente entendidas, o casal recebia o privilégio de passar tempo juntos, porém a relação física era guardada para o compromisso total.

Apesar da palavra
outra pessoa, dentro da aliança do casamento. Para simplificar, intimidade do casal é a recompensa do compromisso.
A corte é simplesmente um relacionamento guiado por este princípio.
A corte é um relacionamento entre um homem e uma mulher que estão intencionalmente considerando o casamento e têm condições para isso. E, é baseado em princípios que estaremos abordando nos próximos capítulos, como verdadeiramente amar o outro. A prioridade da pureza sexual e a nossa necessidade da sabedoria e perspectiva que vem da comunidade ao nosso redor.
e tudo parece estranho para você, eu entendo.privilégios? Como encontrar o amor de suas vidas sem deixar uma trilha de corações despedaçados e promessas quebradas em seu caminho para o altar?corte não estar na Bíblia, os princípios que a envolvem são eternos e, eu creio, têm suas raízes na Palavra de Deus. Nos planos de Deus, os benefícios pessoais de uma relação íntima emocional ou sexual sempre estão inseparavelmente conectados com um compromisso de grande duração com a

Você pode não gostar do termo corte. Não há problema nisso. Não há nada sagrado nele. Não importa a palavra que usamos para nossos relacionamentos, e sim como nós os vivemos.

Côrte: Relacionamento com propósito
Para mim e minha esposa a corte foi um período maravilhoso em nosso relacionamento, onde evitamos a intimidade física, com isso aprofundamos nossa amizade, aprendemos sobre os alvos e valores um do outro e interagimos em um nível espiritual. E este é o elemento essencial da corte estar em um relacionamento com um propósito, estar caminhando para o compromisso de casamento em santidade.

Por que ser tão sério?
Eu sei que para alguns, usarem o termo corte ou mencionar a possibilidade de casamento em seu relacionamento é muita pressão, muito cedo. Em resposta a estas pessoas, é importante observar que, apesar da corte ter um propósito sério, pode ser bem casual e leve quando começa. Pense na Corte como um caminho que leva a níveis mais profundos de seriedade quando se avança nela. O caminho começa com:
“Eu quero conhecer você melhor” e termina com: “Eu quero me casar com você”.

Não devemos tornar a corte algo mais sério do que ela é. Quando algum casal me diz que está no período de corte, eu não digo “parabéns. Os estágios iniciais da corte é um tempo para o casal se conhecer melhor sem pressões externas ou grandes expectativas.

Testemunhos
Testemunho de nosso relacionamento de
Côrte - Ricardo e Suse
E
seu respeito. Mas naquele dia que nos encontramos na igreja demos início a uma grande amizade e sinceramente não havia intenção alguma de relacionamento, nem sombra delas (pelo menos da
minha parte). Naquela conversa que já era a segunda, vi que tinha muita afinidade com ele, falávamos a mesma língua e naturalmente nossa amizade cresceu, ele era uma das pouquíssimas pessoas que eu permitia chegar perto de mim, me conhecer um pouco e saber o que eu considerava importante. Por ser um pouco
reservada, fui conhecendo as pessoas da igreja aos poucos.
O tempo foi passando e houve um crescimento espiritual em minha vida, por fazermos parte da mesma célula, a amizade continuava e nos falávamos muito, o mais interessante e especial era a pureza e o respeito que havia entre nós. Meu coração estava em servir ao Senhor e eu almejava o que Deus tinha para mim.
Foi quando nossa célula se multiplicou e eu me tornei líder, no dia da multiplicação aconteceu algo que achei muito engraçado, o pessoal da célula veio nos abraçar e quando ele me abraçou, ele chorou, mas pensei que era emoção e não pensei que houvesse algo maior do que isso, já fazia um ano e três meses que éramos amigos. Devido a multiplicação a intensidade de nossa amizade diminuiu um pouco, pois havia outras prioridades, mas sempre compartilhávamos nossas experiências, lembro-me que sentia segurança ao estar com ele e ele sempre foi muito querido por todos, inclusive pelas pessoas da minha célula.
m agosto de 2004, tive a maravilhosa experiência de ter e estar no Encontro com Deus, lembro-me que a cada palavra ministrada, a cada cena de teatro que via, era como se meus olhos estivessem sendo abertos e escamas caindo, o Encontro marcou minha vida, mas voltei de lá confusa, me sentindo sozinha, sem ter alguém para compartilhar, eu havia ficado na porta da igreja e esperava que alguém da minha família fosse me buscar, mas eles não foram. Foi quando conheci algumas pessoas que já estavam nos caminhos do Senhor e vi o Ricardo. O nosso primeiro contato não foi bom, nos conhecemos ainda no mundo, infelizmente nós dois usávamos drogas e foi numa ocasião como esta que nos conhecemos e tivemos a oportunidade de conversar, gostei muito dele, “o achava um bom rapaz”, era isso que achava pensava ao
Meus pais diziam que nós íamos acabar nos casando, devido nossa afinidade, mas minha reação era sempre negativa e tinha “convicção” que não tinha nada haver, algumas pessoas que eram mais próximas de nós também diziam isso, mas não me agradava nem um pouco, na verdade achava um absurdo e sentia-me ofendida com aquelas atitudes, foi quando comecei a pensar se havia algo no coração dele em relação a mim, devido à maneira que tudo vinha acontecendo. Houve vezes em que ele ouviu esses comentários e bem ao oposto de mim, calou-se....e eu senti paz nisso...orar comigo em prol de um futuro relacionamento, eu fiquei muito envergonhada e mal conseguia responder e eu disse que também gostaria e dali ele foi embora. Conversamos com o pastor Fernando e com a Fátima e em agosto de 2007, nós (euque estava tudo bem e meus pais são muito receptivos, estavam conversando sobre outro assunto.dia víamos que precisávamos dar um “start” nos preparativos do casamento. Deus nos abençoou muito e fomos ganhando os primeiros presentes. Já noivos, nossa afinidade aumentava e chegou um tempo que precisávamos ver algumas coisas para comprarmos, por incrível que pareça não acreditava que estava prestes a me casar. Tive essa sensação até a semana do casamento.quem sabe em um futuro próximo seremos pastores, para ensinarmos ainda mais, o que vivemos em relação a Corte “Um “Relacionamento a Maneira e Deus".
Depois de algum tempo minha ex-líder que ainda era atual dele veio até mim e disse que havia algo no coração dele e que gostaria que eu orasse. Mas, novamente minha resposta foi negativa e obstinada. Após esse dia resolvi não andar mais com ele, evitar conversas ou contato. Mantínhamos apenas cordialidades,
nos comprimentávamos normalmente, mas já quase não nos falávamos.
Já estávamos em 2006 e haviam se passado dois anos e fazia uns bons meses que não nos falávamos. Eu continuava com a célula e ele estava crescendo muito em Deus e prestes a multiplicar.
Meus pais perguntavam dele, diziam que ele estava muito sumido e eu também sentia um pouco de falta da nossa amizade.
Foi quando em novembro de 2006, saí do meu antigo emprego para trabalhar ao lado da minha pastora Fátima e na primeira semana que comecei a trabalhar, fui surpreendida numa conversa com ela.
Ela disse: - Suse ontem estive conversando com o Ricardo...
E eu respondi desinteressada: - A é...?
Ela continuou: - ...em todo esse período ele tem orado por você, ele crê que você pode ser a mulher que Deus preparou para a vida dele....
E eu respondi: - é, mas eu não sinto nada por ele...
E ela terminou: Suse amém, quando você quiser orar com o Ricardo você me avisa.
Finalizamos a conversa assim, mas houve um choque tão grande dentro de mim, principalmente por aquelas palavras estarem vindo dela, afinal eu conhecia a seriedade dela e foi dessa  forma que ela me passou, com muita seriedade. A partir daquele dia começou a haver uma incomodação dentro de mim em relação aquilo que ela havia dito e constantemente eu me lembrava daquelas palavras, diante disso, comecei a orar repreendendo todo mal, expulsando todo engano, mas durante uns três meses nada havia mudado e eu não queria lembrar, nem pensar nesse assunto, mas ele vinha na minha mente, foi quando mudei de oração e rendi meu coração ao Senhor de verdade, comecei a orar assim: “Senhor, eu aceito o que o Senhor tem para minha vida, pois confio em Ti e sei que sabes o que é melhor para mim, alinha-me ao Teu propósito...”
e fui abrindo meu coração para o que Deus tinha, acho que melhorei um pouco com um Ricardo também, comecei a ser um pouco mais simpática, não conversávamos como antes, mas melhorei um pouco, comecei até a achá-lo mais interessante.
Em março de 2007 fui até a Fátima e disse que gostaria de orar com ele, e algo que havia mudado dentro de mim era a paz, sentia muita paz e sabia que tinha que falar para ela.
Mas num sábado à tarde, o Ricardo me chamou em minha casa  e diferente de antes não pedi para que ele subisse, desci e o atendi lá embaixo. Numa rápida conversa, novamente fui surpreendida. Ele me pediu desculpas por estar ali e disse que sabia que deveria falar com nossos pastores, mas não queria ir até eles
novamente sem antes conversar comigo e disse que gostaria de
e o Ricardo), fomos na casa deles e ali entramos no relacionamento de corte.
Eu estava muito feliz, mas meus sentimentos não eram como os que já havia tido por rapazes que “gostei” antes, muito pelo contrário, não havia aquela ansiedade, nem aquela coisa desenfreada, era algo muito claro, brando e terno. Percebia que era algo crescente e de Deus, algo que não me machucava, nem permitia que meus olhos saíssem do Senhor, de sua obra e propósito.
Voltamos a nos relacionar e era diferente de antes, era mais sério, mas a amizade ainda estava ali, sempre ajudávamos um ao outro e tínhamos pessoas que sempre estavam conosco. Devido o casamento de meu irmão que seria dia 15 de novembro, eu seria madrinha com ele, os pastores acharam que já era o
momento dele conversar com os meu pais, a respeito de nosso relacionamento. A minha mãe sabia desde o início e estava preparando meu pai, eu estava com vergonha deles, pois eles nunca haviam me visto com nenhum rapaz e eu os respeitava muito, meu pai já havia comentado alguma coisa sobre o assunto comigo, demonstrava bastante resistência, mas nunca disse não. Mesmo assim temia, pois além de ciumento ele é
brincalhão e fala o que quer, tive temor de suas brincadeiras. Finalmente chegou o dia 02 de novembro, 19 h, eu esperava que todos fossem estar em casa, meus irmãos e cunhada, para não ficar tão vazio, na verdade para ter subterfúgios da tão séria conversa, se senti vergonha quando fui falar com os pastores,
imagine dos meus pais... Demorei uma hora e meia para sair do meu quarto, minha irmã me ajudou muito, quando saí, percebi 
No momento do jantar meu pai entrou no assunto e surpreendentemente fez seu papel e diferente do que pensava, ele foi sério, fez perguntas muito importantes e precisas, o Ricardo se expôs e disse a eles que o intuito era mesmo o casamento, meu pai fez perguntas sobre a parte financeira e colocou uma pressãozinha de pai na conversa. Foi muito bom e fiquei muito orgulhosa do meu pai. Eles oraram por nós e estavam sempre de olho, fomos padrinhos do meu irmão e no dia do casamento toda a minha família o conheceu, não o intitulamos como nada, depois do casamento do meu irmão ele estava mais presente, nas festas de fim de ano e aos poucos íamos falando à maneira que nos relacionávamos. Todos gostavam muito dele.
Assim prosseguimos, sempre dávamos satisfações aos nossos pais espirituais (os pastores), sempre tínhamos alguém conosco e o relacionamento foi crescendo.
Durante a corte, tivemos muitas dúvidas, alguns temores em relação ao tempo certo de dar cada passo e “entrar em cada sala” como o pastor Fernando sempre nos dizia, a participação dos pais espirituais dão muita luz em relação a essas coisas, pois temos a tendência de seguir o curso natural das coisas e esperarmos muito principalmente por causa da parte financeira. No início do ano de 2008 já pensávamos em datas para o nosso casamento e ao conversarmos com o pastor ficava tudo mas claro, fizemos planos para várias datas, mas sempre vinha 22 de novembro em meu coração, mudamos para 8 de dezembro, 29
de novembro, mas por vários motivos a melhor data foi 22 de novembro mesmo.
No dia 17 de maio nos noivamos, foi muito especial e houve muita presença de Deus, as famílias se conheceram e cada
Algo muito importante para nós, foi a nossa intensidade em Deus, o fato de confiarmos nEle não nos permitiu deixaraquilo que Ele  colocou em nossas mãos, as vidas, as reuniões de célula, as reuniões com o pastor, nosso ministério mesmo, estivemos envolvidos até o último final de semana antes de nosso casamento. Foram momentos que marcaram nosso coração, na verdade nós que queríamos marcar o coração do Senhor. Pagamos um preço grande, cuidamos das coisas de Deus e Deus cuidou das nossas, saiu tudo perfeitamente certo porque o Senhor é fiel.
Um mês antes conseguimos providenciar tudo, TUDO mesmo, de nosso casamento, com qualidade, da maneira que queríamos e vimos à fidelidade do Senhor em nossas vidas.
No dia 22 de novembro de 2008, foi o dia em que um dos sonhos do coração de Deus foi concretizado através de nosso lindo e marcante casamento.
Agora já estamos casados e vivemos muito bem, nossa amizade continua e há também momentos de ajustes, o princípio que tem regido as nossas vidas é o de agradar ao Senhor, fazer Sua vontade e cumprir Seu propósito em amor e submissão.
Quando nos vimos na igreja estávamos apenas começando, tivemos a revelação de um verdadeiro Deus, quando conversamos para iniciar o relacionamento de corte, éramos líderes.
Após um ano e três meses nos casamos para sempre, para cumprirmos o Propósito de Deus. E seremos discipuladores, e
 

O que é corte?

“Eu sou o SENHOR, que os trouxe do Egito a fim`de ser o Deus de vocês. Portanto, sejam santos,
pois eu sou santo.”

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